COMO INSTALAR


Sistemas de Aquecimento JMS

Aquecimento Solar

Esquema de Instalação


INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR

A instalação do equipamento solar é extremamente importante para o seu bom funcionamento, sendo indispensável uma orientação técnica especializada, para a sua execução. A placa coletora é a responsável pela captação da energia solar , sendo o principal componente do equipamento. Em sua instalação, devem-se evitar locais sujeitos a sombreamento, viabilizar sua orientação para o norte geográfico e inclina-lo adequadamente, conforme a latitude local e o período de maior utilização do sistema.

TIPOS DE INSTALAÇÃO


Existem dois tipos de instalação do sistema de aquecimento solar que são definidos pela forma de circulação da água entre o reservatório e coletor solar podendo ser natural ou forçada.

Circulação livre ou Termosifão

Os Aquecedores solares instalados com Circulação Natural ou Termosifão são de extrema confiabilidade e
baixíssima manutenção, mas exigem um cuidado maior no seu projeto e instalação.
Termosifão é o nome dado ao movimento que ocorre dentro de um circuito hidráulico fechado, quando a água é aquecida, sofrendo variação em sua densidade. A água aquecida fica mais leve (menos densa) e tende a subir e a água fria, mais pesada ( mais densa), tende a descer, promovendo um movimento natural, e formado camadas térmicas de água dentro do circuito.
Em uma instalação solar, este movimento ocorre dentro do circuito hidráulico formado pelos coletores e o reservatório térmico, dentro do coletor aquecido pelo sol, e dentro do próprio reservatório. Para que ocorra a Circulação Natural ou Termosifão, entre a água quente do coletor e a água fria do reservatório, e dentro do coletor, é necessário que o reservatório térmico seja instalado em um nível acima do coletor. Perdas de cargas causadas por altura negativa, distancia linear , e excesso de uso de conexões podem dificultar o movimento termosifão ou até mesmo impedi-lo. Por isto devemos ter cuidado ao projetarmos e instalarmos o sistema.

Circulação Forçada

A circulação forçada é utilizada em instalações solares onde apenas a diferença de densidade, não seria suficiente para movimentar a água dentro do circuito hidráulico do aquecedor. Ocorre em edificações cuja arquitetura force um projeto do aquecimento solar com perda de carga na interligação hidráulica causada por distância linear excessiva , alturas insuficientes entre os elementos do aquecedor, ou necessidade de uso excessivo de conexões nas interligações hidráulicas.

Neste tipo de instalação o movimento termosifão no circuito coletor e reservatório, é feito por um sistema de bombeamento hidráulico, que força a passagem da água pelos coletores levando-a até o reservatório térmico. O sistema de bombeamento é automático, com sensores de temperatura, que controlam a circulação da água durante todo o período de insolação diária.

Obs.: Tanto na circulação natural, quanto na forçada, a água fria do reservatório térmico passa pelo coletor aquecido pelo sol, trocando calor com a água que vai para o reservatório térmico, elevando a temperatura da água dentro do mesmo.

Desnível entre os elementos da instalação termosifão

Como é pequena a diferença de densidade entre a água quente do coletor e a água fria do reservatório térmico precisamos facilitar o movimento termosifão evitando a pressão negativa e as perdas de cargas. Instalando o reservatório térmico em um nível acima dos coletores solares evitamos a pressão negativa e o retorno noturno de água quente do reservatório para o coletor, o que esfriaria a água do reservatório. O reservatório térmico deve ser instalado o mais próximo possível dos coletores para evitar perda de carga linear e deve-se usar o mínimo de conexões reduzindo perdas de cargas localizadas
A seguir apresentamos um desenho esquemático com dimensões de instalação, para orientação do construtor e do instalador :
A dimensão A, altura da caixa d’água, determina a pressão de trabalho do sistema, o que interfere na
especificação do reservatório térmico. Esta dimensão não influencia na eficiência do aquecedor, ela deve estar
entretanto acima do reservatório térmico.

A dimensão B , desnível entre o reservatório térmico e os coletores, é muito importante para que ocorra o
movimento termosifão dento do circuito fechado pela tubulação entre coletor solar e reservatório térmico, e
previne contra o retorno noturno da água quente do reservatório para o coletor.
A dimensão C, distância linear entre reservatório térmico e coletor deve ser a menor possível para evitar a perda
de carga linear. Para cada metro linear de C deve ser acrescentado 10% C na altura do desnível B.

O ângulo a além de direcionar o coletor para captação dos raios solares, contribui também com o movimento
termosifão dentro do coletor, não devendo por isso ser inferior a 10 º , independente da latitude local.

Instalação da Caixa d’água e do reservatório térmico

• Reservatório não pode em hipótese alguma, ser alimentado diretamente pela água de rua porque a pressão varia muito , podendo ultrapassar de 40 m.c.a e o reservatório térmico é dimensionado para 5 m.c.a.
• O local onde será instalado o reservatório deverá ser capaz de suportar seu peso cheio de água, deverá dar condições de manutenção facilitando o acesso ao local através de alçapões ou portas de visita e deverão ser feitos suportes para a locação dos reservatórios com a devida inclinação para saída de bolhas
• Muitas vezes o reservatório térmico é instalado antes da construção ficar pronta. Nesta situação devemos observar as condições de recebimento do local onde será instalado o equipamento, a movimentação de pessoal e o transporte para que não danifiquem principalmente o isolamento térmico do reservatório.


Formação de bolhas de ar

A bolha de ar pode interromper o fluxo de água quente na tubulação hidráulica de distribuição e consumo de água quente e na interligação do equipamento, no coletor e no reservatório térmico, provocando queda no rendimento do sistema ou podendo até mesmo impedi-lo de funcionar.
Para evitá-la devemos tomar as seguintes precauções:
• O conjunto de coletores deve ser instalado com ligeira inclinação no sentido da saída de água quente,
facilitando o movimento das bolhas que se formarem, saindo pelo lado mais alto do coletor.
• O reservatório térmico deverá estar inclinado no sentido da saída da água para o consumo, e sairá pelo suspiro.
• A tubulação de interligação entre coletores e reservatório deve ser sempre no sentido ascendente, não podendo
em hipótese alguma subir e descer criando trechos onde possa haver acúmulo de ar.
• O Suspiro será instalado antes de qualquer descida da tubulação de consumo.
• A tubulação hidráulica de distribuição e consumo deve ser instalada sempre no sentido ascendente, devendo
serem evitadas formações de sifões , isto é, trecho de tubulação que desce e sobe. Em tubulações aérea com trechos horizontais muito longos, devem ser construídos apoios para que os tubos fiquem em posição ascendente e não haja formação de flechas invertidas, que funcionam como sifão.

• Nos trechos de tubulação onde não for possível evitar formação de sifões, torna-se necessária a instalação de uma válvula eliminadora de ar ou um suspiro.

Acúmulo deve ser de 2º, isto é , 3% ou 3 cm por metro linear de tubo, coletor ou reservatório.

Caminho da água nos coletores

Tubulação de água quente :

Suspiro
É de uso obrigatório, e tem a função de deixar sair vapor e ar, aliviando a pressão do sistema e não
permitindo que o reservatório seja submetido a pressão positiva ou negativa, o que o levaria a um inevitável
rompimento. O suspiro do reservatório térmico deve ser instalado antes de qualquer descida da tubulação de
consumo e deverá ultrapassar a altura da caixa d’água em, no mínimo, l m. Em hipótese alguma deverá ser
bloqueado por válvula, registro, tampão ou formação de sifão na tubulação.


Controle de geadas
Em regiões suscetíveis a geadas é necessária a instalação de um sistema de proteção dos coletores solares, para evitar o congelamento em seu interior, o que provocaria o rompimento da sua tubulação. Nesta situação a JMS instalada uma válvula anti-congelante para cada três coletores.


Pressurizadores
Os pressurizadores devem ser evitados em instalações solares, bem como altura de caixa d’água superior a 5m. Nas duas situações deve-se consultar a equipe técnica da JMS para orientação de procedimento de instalação e adequação do equipamento, com reservatórios especiais.

EDIFICAÇÕES PREDIAIS

O sistema de aquecimento solar projetado para residências coletivas exige um projeto mais minucioso por atender um número maior de pessoas, e quanto mais bem projetado mais eficiente e econômico fica.
O custo do aquecedor solar pode ficar em torno de US$800,00 a US$1.000,00/apto dependendo do tipo de uso por ponto de consumo , isto é , só chuveiro, chuveiro e banheira, chuveiro e cozinha , etc. A economia feita na instalação elétrica , com a economia da carga para chuveiro elétrico, pode pagar o acréscimo da tubulação de água quente e às vezes chega a pagar o custo total do equipamento solar. É muito importante que Aquecimento Solar seja previsto ainda na fase de implantação do prédio , com projeto arquitetônico orientado para viabilizar e facilitar sua instalação, com alocação de caixa d’água no sul da cobertura , com altura de caixa d’água suficiente para que se coloque o reservatório abaixo do nível dela, conforme já apresentado em desenho esquemático no manual , cobertura com espaço livre suficiente para alocação dos coletores, platibandas com alturas que não produzam sombras na área disponível para coletores, e projeto hidráulico de água quente com pessoal especializado.
A JMS possui equipe técnica especializada para desenvolver e acompanhar um estudo preliminar de implantação do Sistema de aquecimento solar ainda na fase de implantação do edifício, orientando o arquiteto e o projetista hidráulico.

INSTALAÇÃO DE AQUECEDOR SOLAR EM EDIFICAÇÕES PREDIAIS


Circulação Natural
Em edificações de grande porte, é viável a instalação com circulação natural quando o seu projeto arquitetônico é direcionado para a instalação do aquecedor solar.

Circulação Forçada ou Bombeada
Pelo grande número de coletores a serem instalados , muitas vezes a arquitetura do prédio força-nos a dividir os coletores em baterias, muitas vezes com tamanhos desiguais e em níveis diferentes, inclusive em cima da caixa d’água, além da necessidade do uso excessivo de conexões, e tudo isso provocando grande perda de carga, forçando o uso de bomba.

Cuidados na instalação de circulação Natural e Forçada

Interligação das baterias :
As baterias de coletores serão interligadas em paralelo e em série, sendo que cada bateria em paralelo não deve ultrapassar o nº de 5 coletores para não dificultar o fluxo de água dentro dos coletores, e devemos também minimizar o uso de interligação em série, pois esta aumenta muito a temperatura de saída dos coletores, o que abaixa a eficiência térmica sistema.

Tubulação de Interligação:
As tubulações de interligações de coletores ou baterias em paralelo não poderão subir e descer formando termosifões onde poderão concentrar bolhas de ar, que dificultam ou impedem a passagem de água pelo coletor ou bateria reduzindo a eficiência do sistema.

Cuidados na obra durante o período de instalação :
Sendo o equipamento maior tanto pelo volume de reservatório quanto pelo número de placas, os cuidados devem ser redobrados:
• O local reservado para a instalação do reservatório deverá ter capacidade de carga compatível com seu peso cheio de água, ter espaço para manutenção de isolamento e troca de resistência, e permitir também a troca do equipamento.

• Muitas vezes o equipamento é entregue quando a construção ainda não está terminada, e é importante que o responsável pela obra observe o transito e o trabalho do pessoal no local onde o equipamento solar foi estocado , para evitar danos no equipamento, principalmente na capa metálica do reservatório, no seu isolamento térmico, na quebra de vidro de placas coletoras que deverão ser amarradas para não sofrerem a ação do vento.






Circulação Natural



Como Funciona


A água no interior do coletor é aquecida pela radiação solar. Com o aumento da temperatura a água circula para o reservatório térmico ficando acumulada para o uso. No caso de dias nublados seguidos, ou consumo além do previsto, o equipamento possui um termostato que acionará automaticamente uma resistência elétrica que irá promover o aquecimento da água .


Componentes

1- Coletor Solar
2- Reservatório Térmico
3- Caixa D’Água Fria
4- Resistência Elétrica
5- Termostato
6- Tubulação de Alimentação do Reservatório c/ sifão
7- Tubulação de Alimentação do Coletor
8- Tubulação de Retorno do Coletor
9- Suspiro (um metro acima da caixa d’água)
10- Tubulação de Consumo de Água Quente
11- Tubulação de Alimentação de Água Fria
12- Tubulação Específica de Alimentação da Descarga
13- Bomba de Circulação 

Importante


Orientação ideal dos coletores: Norte Geográfico ou Verdadeiro;
Inclinação ideal dos coletores: Latitude local + 10º;
As placas coletoras deverão ser instaladas em locais onde não ocorram sombreamento;
A caixa de água fria deve ficar acima do reservatório térmico;
O conjunto de coletores deve ser instalado com ligeira inclinação (aproximadamente 1%)no sentido da saída de água quente;
O reservatório deverá ficar o mais próximo possível dos cole tores;
O reservatório Térmico deverá ser instalado em locais que permitam a manutenção;
O circuito hidráulico entre o reservatório térmico e os coletores, deve garantir que a vazão seja igual em todos os coletores. 
Os chuveiros deverão ter vazão controlada para evitar desperdícios;
Quando usada válvula de Descarga , sua alimentação deverá ser independente da alimentação de água fria .

Na distribuição de água quente:

A tubulação não deve ter sifão;
A tubulação deverá ser isolada termicamente;
Onde houver pontos de união entre tubulação de água quente e de água fria (ex.: Misturador), a tubulação de água fria próxima a esta união deverá ter pelo menos 30cm de tubo de cobre;
O projeto hidráulico de distribuição de água quente deve racionalizar as perdas térmicas e atender os pontos de consumo de água quente de forma rápida;.



Circulação Bombeada



Instalação em Prédios


Como Funciona

A água no interior do coletor é aquecida pela radiação solar. Com o aumento da temperatura a água circula para o reservatório térmico ficando acumulada para o uso. No caso de dias nublados seguidos, ou consumo além do previsto, o equipamento possui um termostato que acionará automaticamente uma resistência elétrica que irá promover o aquecimento da água .


Componentes

1- Coletor Solar
2- Reservatório Térmico
3- Caixa D’Água Fria
4- Resistência Elétrica
5- Termostato
6- Tubulação de Alimentação do Reservatório c/ sifão
7- Tubulação de Alimentação do Coletor
8- Tubulação de Retorno do Coletor
9- Suspiro (um metro acima da caixa d’água)
10- Tubulação de Consumo de Água Quente
11- Tubulação de Alimentação de Água Fria
12- Tubulação Específica de Alimentação da Descarga
13- Bomba de Circulação
14- Difusor
15- Retorno da prumada


Importante

Orientação ideal dos coletores: Norte Geográfico ou Verdadeiro;
Inclinação ideal dos coletores: Latitude local + 10º;
As placas coletoras deverão ser instaladas em locais onde não ocorram sombreamento;
A caixa de água fria deve ficar acima do reservatório térmico;
O conjunto de coletores deve ser instalado com ligeira inclinação (aproximadamente 1%)no sentido da saída de água quente;
O reservatório deverá ficar o mais próximo possível dos cole tores;
O reservatório Térmico deverá ser instalado em locais que permitam a manutenção;
O circuito hidráulico entre o reservatório térmico e os coletores, deve garantir que a vazão seja igual em todos os coletores. 
Os chuveiros deverão ter vazão controlada para evitar desperdícios;
Quando usada válvula de Descarga , sua alimentação deverá ser independente da alimentação de água fria .


Na distribuição de água quente:

A tubulação não deve ter sifão;
A tubulação deverá ser isolada termicamente;
Onde houver pontos de união entre tubulação de água quente e de água fria (ex.: Misturador), a tubulação de água fria próxima a esta união deverá ter pelo menos 30cm de tubo de cobre;
O projeto hidráulico de distribuição de água quente deve racionalizar as perdas térmicas e atender os pontos de consumo de água quente de forma rápida;

 

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